quarta-feira, 16 de março de 2011

Baba, baby

Jonathan Leder, no mundo digital, ainda usa filmes 35mm. E se volta para a sensualidade americana. Para quem tá acostumado com a beleza androide de Lady Gaga, como definiu a ensaísta e escritora estadunidense Camille Paglia, as fotografias de Jonathan são reveladoras. O que se vê nos corpos fotografados é a concepção americana de que a magreza é bela, mas que o lirismo, a autenticidade e o entre-corpos não podem se perder.


"I don't like when girls are too perfect. I like a girl with character, who has something real about her. I generally prefer to work with American whenever possible, only because I understand their culture and background more, and I think this is important. I also don't like it when the pictures become too much about lighting or the clothes"

Suas fotografias não são "meaningless". Jonathan sempre se preocupou em contar alguma história, fazer as pessoas sentirem algo, se impulsionarem a algum ponto. Daí a sua preocupação de não tornar o seu trabalho "too much about lightining or the clothes". Admite imperfeições, vindas da luz, dos grãos do filme... Mas, sem elas, não haveria beleza.

Jonathan acredita que a vida é mais como um círculo do que como uma linha. Não podemos fugir de nós mesmos.

Quanto às fotos, baba, baby.





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