Até que ponto a reprodução contínua da arte afeta negativamente a própria arte? Ou, talvez, até que momento a cópia da arte cria uma não-arte? O design é arte? E a arte é design? Se design é arte, embalagens de produtos também são artísticas? Se arte é design, qualquer pintura pode passar a ser um elemento de decoração?
Eu fico de cá pra lá, de lá pra cá, quando tento enquadrar a arte (ou o design) de Anthony Burrill na arte ou no design. A combinação de cores, desenhos e palavras é quase artística, de tão bem pensada, mas as facilidades de reprodução e as potencialidades decorativas levam o seu trabalho para o design. A discussão sobre essa fronteira é longa, mas o fato é curto: Anthony inspira designers do mundo inteiro.
Trabalha com pôsteres, instalações, vídeos e uma infinidade de outros suportes. Fez campanhas publicitárias para o The Economist, a Biblioteca Britânica e o Metrô de Londres. Funde sons e imagens. Faz gravuras. Cria mantras. Mais alguma coisa?
Curta-metragem encomendado pela Revista Grafik. Narração tristoca. Imagens freak. Lindinho.
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