No entanto, o perigo do objeto fálico de Terry (a máquina fotográfica) faz a cabeça da high society fashionista. Ninguém tem medo de Terry Richardson. Ao contrário, é luxo, baby, ser fotografado com e pelo garoto stylist que não hesita na hora de também tirar a roupa ao lado de suas modelos. Vale ressaltar que boatos rolam sobre abusos sexuais em estúdio. O próprio Terry confirma o comportamento:
"Primeiramente, eu só queria tirar umas fotos de nudez. Depois, tirei minhas roupas também... Eu até dei a câmera para a modelo e deixei-a me fotografar por um momento. Isso está relacionado com criar uma vibração, deixar as pessoas relaxadas e excitadas. Quando isso acontece, você pode fazer qualquer coisa. Não acho que sou viciado em sexo, mas sou ligado nisso. Talvez seja uma coisa psicológica de quando eu era um menino tímido e, agora, sou esse cara poderoso, dominando todas essas meninas”
Bizarríssimo. Mas, imagine, o que se passa na cabeça dos famosinhos do mundo, paparicados pela imprensa 24h por dia?
Terry nasceu com a receita perfeita para o sucesso: é filho de Bob Richardson, também fotógrafo de moda, e cresceu em Hollywood. Começou a fotografar como assistente do fotógrafo Tony Kent, que conheceu através da mãe.
Trabalhou para designers de moda e editoriais e publica livros periodicamente, como os Hysteric Glamour (1998); Son of Bob (1999); Feared by Men Desired by Women (2000); Too Much (2001); Terryworld (2004); Kibosh (2006); e "Rio, Cidade Maravilhosa" (2007). Nesse último, arrasou no piscinão de Ramos e nas fotos dos gatíssimos Cauã Reymond e Paulinho Vilhena.